Criado como forma de catarse, sem o objetivo de agradar nem ofender, apenas colocar pensamentos de uma mente "em cacos" para, com isso, encontrar aquele caco mais brilhante, digno do olhar dos deuses!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Um plano caro, o imaginário

"É o defeito que faz a gente pensar". "Crise é fundamental em ciência." E tantas outras teorias furadas sobre o direito- e até o benefício- do engano são veículadas diariamente em livros, revistas e jornais com um único objetivo: dar ao leitor a sensação de ser menos errado.
Não condenando os autores de tais idéias- afinal, este é um país livre-, mas com um pouco mais de atenção é possível perceber que a justificação não tornará a realidade dos fatos diferente. Aliás, esse é o ponto fraco do utopismo, ele só funciona no plano ideológico e, quando trazido para a prática, muitas vezes, passa por mentiroso.
Einstein provou, fisicamente, a realatividade do tempo-espaço e, com isso, tornou perigosa a arte de passar receitas de comportamento. Não se pode dizer que os defeitos são algo abominável na natureza humana, mas não se pode esquecer da seriedade de alguns- há diferença entre ser teimoso e violento. Também é bom lembrar que, apesar de fazerem parte da vida, alguns erros deixam seqüelas em quem, às vezes, mais se ama. Por fim, as crises devem ser fases para o amadurecimento de alguém, não uma constante sob a qual escondemos o medo de encarar a realidade.
Enfim, sonhar não é errado. A imaginação é um dom que devemos aproveitar, tendo em vista, porém, que quanto mais alto voamos, menos oxigênio temos; realiza-se a fantasia, mas a que preço? Uma bagatela: a vida!

Por Isadora Perdigão

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